Autor: Sylvain Saurel, Traduzido por: Shaw Jincai Financeira Dourada
Num momento em que a globalização molda a competitividade das empresas, um paradoxo notável ainda persiste: os pagamentos transfronteiriços, como a veia do comércio global, são, no entanto, o elo mais lento, mais caro e menos transparente do sistema financeiro. A infraestrutura oriunda do século XX, representada pela rede da Sociedade para as Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais (SWIFT), tem dificuldade em atender às exigências do século XXI em termos de flexibilidade, transparência e soberania. O tempo de processamento muitas vezes se estende por vários dias, e a cada etapa intermediária as taxas se acumulam, tornando o fluxo de recursos um mistério para os diretores financeiros das empresas.
Ao mesmo tempo, uma revolução silenciosa está em andamento, impulsionada pelos ativos criptográficos mais discretos, mas mais úteis: as stablecoins. Ao contrário de outras moedas digitais que apresentam alta volatilidade, esses tokens, apoiados por moedas tradicionais como o dólar ou o euro, já estão se tornando amplamente utilizados.