A minha jornada como criador de conteúdo começou há 8 anos. Nesse percurso, cometi quase todos os erros possíveis enquanto tentava desenvolver e monetizar a minha marca. A seguir, destaco os 5 erros mais importantes para que possas evitá-los e poupar-te dessas lições caras.
Erro 1: Considerar a marca como um hobby, não como um negócio
A maioria dos criadores enfrenta dificuldades económicas a longo prazo porque se posicionam como «criadores». Quando te vês apenas como um criador, concentras-te em otimizar visualizações, gostos, comentários e nos diversos indicadores que o algoritmo te apresenta.
Os melhores criadores de marcas pessoais encaram-se como uma empresa. Tu és uma empresa, só que essa empresa és tu e é nomeada pelo teu nome.
Quando fazes esta mudança de mentalidade, tudo muda. O pensamento de um criador é: «Que conteúdo devo publicar amanhã?» Já a mentalidade empresarial é: «Qual o processo que me permite converter estranhos em clientes?»
Deixaste de perguntar «Como obter mais interações» e passas a focar-te nas perguntas que realmente impulsionam o crescimento:
O que estou a vender?
Quem é o meu cliente ideal?
Que experiência quero proporcionar aos utilizadores?
Como posso publicar conteúdo que os aproxime de mim e que, por fim, os leve a comprar?
Esta mudança de mentalidade transforma conteúdo disperso numa máquina de ganhar dinheiro a longo prazo.
Aqueles que perseguem apenas visualizações acabam presos na «esteira de interações» — um ciclo sem fim. Tens que correr continuamente até te esgotares. Escapa-te desta armadilha, ou ela vai-te consumir.
Erro 2: Não ter um nicho bem definido
Se tentas falar com toda a gente, no final não vais conseguir tocar ninguém.
É como estar numa estação de comboios a gritar: «Ei, atenção, pessoal!» Ninguém te vai ouvir. Mas se mencionares um nome específico, como «Mike», quem te ouvir vai virar-se imediatamente para te olhar.
Este é o efeito que um bom nicho pode proporcionar — atrair precisamente o público certo dentro do teu setor de interesse.
Um nicho forte deve ter estas características: espaço para lucro, atratividade e materiais suficientes para criar conteúdo.
Muitos não sabem qual é o seu setor ou como encontrá-lo. Para mim, uma pergunta que costumo fazer é:
«O que é que eu amo fazer, que estou disposto a dedicar-me de corpo e alma, a ser o melhor do mundo e que as pessoas estejam dispostas a pagar?»
O cruzamento destes três elementos é o teu nicho. Deve ser algo que realmente te apaixona, que te entusiasma e que estás disposto a investir tempo, esforço e dedicação para dominar; e que as pessoas querem pagar.
Por exemplo, áreas como ativos do mundo real (RWAs), stablecoins, mercados de previsão, são ótimos nichos. Muitas pessoas querem entender as tendências do setor e usar esse conhecimento para crescer pessoalmente ou profissionalmente.
Esta é a definição de um nicho excelente.
Uma questão de autoavaliação simples: «Posso criar uma newsletter de longo prazo sobre este setor?» Se a resposta for sim, o teu nicho é viável. Se for não, talvez tenhas escolhido uma direção que parece boa, mas que na verdade não é um verdadeiro nicho.
A maior razão pelo fracasso de muitos criadores é querer que toda a gente goste deles. Buscam alcançar o máximo de visualizações e exposição. Mas, na realidade, uma marca de sucesso não se constrói na popularidade, mas na clareza de posicionamento.
Erro 3: Usar materiais de marca de baixa qualidade, que minam a imagem do perfil
As pessoas navegam rapidamente por milhares de perfis todos os dias, e tu só tens menos de meio segundo para transmitir valor.
Se a tua foto de perfil é desfocada, antiga, gerada por IA ou proveniente de um projeto NFT «muerto» (como um que criaste em 2021), vais perder imediatamente o interesse e a credibilidade.
Lembra-te, a tua posição não é fixa; ela pode deteriorar-se rapidamente por esses detalhes.
O teu perfil não é uma decoração, é a tua «fachada» comercial. Deve aumentar a perceção do teu valor, não diminuir.
Uma foto de perfil clara, uma capa nítida e uma descrição objetiva — estes são essenciais. Se não queres usar a tua própria foto, escolhe uma comunidade ou uma identidade que realmente reflita os teus valores e que transmita autoridade.
Hoje, há centenas de comunidades NFT ativas que oferecem avatares de alta qualidade (PFP) de vários preços. Não precisas de ter um CryptoPunk para parecer rico ou profissional. O que precisas é de um conteúdo que eleve a tua marca, não que diminua o teu valor.
Além disso, evita usar hashtags ou palavras demasiado genéricas na tua bio. Ela deve explicar claramente quem és, o que fazes e por que as pessoas devem respeitar-te — só isso.
Erro 4: Criar conteúdo sem construir um funil de monetização
Foi um erro que cometi por bastante tempo na minha carreira de criador. Criei por criar, sem estabelecer uma estratégia de monetização para o meu conteúdo.
Qual foi o resultado? Conquistei dezenas de milhares de seguidores, mas, ao tentar monetizar, as receitas eram escassas. A razão é simples: desde o início, não criei um ecossistema adequado para o meu conteúdo.
É como construir uma casa. Precisas de uma fundação sólida antes de erguer uma estrutura robusta. Para qualquer negócio, essa «fundação» é a capacidade de monetizar.
Muitos criadores publicam conteúdo sem um backend estruturado. Dependem da viralidade do conteúdo, esperando que um dia apareça um patrocinador que salve tudo. Mas isso não é construir um negócio, é jogar na lotaria sem controle.
Uma marca de verdade precisa de um «funil» bem definido:
Conteúdo de topo de funil para atrair audiência;
«Isco» ou isca digital para captar leads;
Produtos intermediários pagos;
Produto de alto valor ou serviço premium;
E ativos de longo prazo que gerem receita contínua.
Com essa estrutura, cada conteúdo tem um propósito claro e definido.
Sem ela, podes ganhar seguidores, mas não dinheiro. E essa combinação é a pior de todas: podes ser «famoso mas pobre», e acabar exausto por sentir que tudo foi em vão.
Erro 5: Parar de aprender e evoluir após escolher o nicho
Escolher o teu nicho é só o começo. Para te tornares o melhor na área e um criador de topo, deves estar sempre na vanguarda do setor.
O teu setor evolui a uma velocidade vertiginosa, com mudanças constantes. Novos tópicos, anúncios, tendências surgem o tempo todo.
És necessário tornar-te «a referência» na tua área, e a forma de fazer isso é através do aprendizado contínuo. Significa absorver conteúdo novo, ler livros relacionados, ouvir podcasts.
Tenho o hábito de ler um livro de marketing por mês, o que me mantém atualizado. Precisas de te tornar uma «enciclopédia» do setor.
As pessoas seguem quem é mais inteligente na indústria, não quem fica para trás. Gostam de conteúdos profundos, que transmitam conhecimento.
A velocidade com que aprendes e registres o conhecimento determina a tua velocidade de crescimento.
Se parares de aprender sobre a tua área, também paraste de evoluir com ela.
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Aumentar seguidores sem aumentar custos? Os 5 obstáculos de crescimento que os KOLs de criptomoedas devem evitar
Escrita por: Leon Abboud
Compilado por: 深潮TechFlow
A minha jornada como criador de conteúdo começou há 8 anos. Nesse percurso, cometi quase todos os erros possíveis enquanto tentava desenvolver e monetizar a minha marca. A seguir, destaco os 5 erros mais importantes para que possas evitá-los e poupar-te dessas lições caras.
Erro 1: Considerar a marca como um hobby, não como um negócio
A maioria dos criadores enfrenta dificuldades económicas a longo prazo porque se posicionam como «criadores». Quando te vês apenas como um criador, concentras-te em otimizar visualizações, gostos, comentários e nos diversos indicadores que o algoritmo te apresenta.
Os melhores criadores de marcas pessoais encaram-se como uma empresa. Tu és uma empresa, só que essa empresa és tu e é nomeada pelo teu nome.
Quando fazes esta mudança de mentalidade, tudo muda. O pensamento de um criador é: «Que conteúdo devo publicar amanhã?» Já a mentalidade empresarial é: «Qual o processo que me permite converter estranhos em clientes?»
Deixaste de perguntar «Como obter mais interações» e passas a focar-te nas perguntas que realmente impulsionam o crescimento:
O que estou a vender?
Quem é o meu cliente ideal?
Que experiência quero proporcionar aos utilizadores?
Como posso publicar conteúdo que os aproxime de mim e que, por fim, os leve a comprar?
Esta mudança de mentalidade transforma conteúdo disperso numa máquina de ganhar dinheiro a longo prazo.
Aqueles que perseguem apenas visualizações acabam presos na «esteira de interações» — um ciclo sem fim. Tens que correr continuamente até te esgotares. Escapa-te desta armadilha, ou ela vai-te consumir.
Erro 2: Não ter um nicho bem definido
Se tentas falar com toda a gente, no final não vais conseguir tocar ninguém.
É como estar numa estação de comboios a gritar: «Ei, atenção, pessoal!» Ninguém te vai ouvir. Mas se mencionares um nome específico, como «Mike», quem te ouvir vai virar-se imediatamente para te olhar.
Este é o efeito que um bom nicho pode proporcionar — atrair precisamente o público certo dentro do teu setor de interesse.
Um nicho forte deve ter estas características: espaço para lucro, atratividade e materiais suficientes para criar conteúdo.
Muitos não sabem qual é o seu setor ou como encontrá-lo. Para mim, uma pergunta que costumo fazer é:
«O que é que eu amo fazer, que estou disposto a dedicar-me de corpo e alma, a ser o melhor do mundo e que as pessoas estejam dispostas a pagar?»
O cruzamento destes três elementos é o teu nicho. Deve ser algo que realmente te apaixona, que te entusiasma e que estás disposto a investir tempo, esforço e dedicação para dominar; e que as pessoas querem pagar.
Por exemplo, áreas como ativos do mundo real (RWAs), stablecoins, mercados de previsão, são ótimos nichos. Muitas pessoas querem entender as tendências do setor e usar esse conhecimento para crescer pessoalmente ou profissionalmente.
Esta é a definição de um nicho excelente.
Uma questão de autoavaliação simples: «Posso criar uma newsletter de longo prazo sobre este setor?» Se a resposta for sim, o teu nicho é viável. Se for não, talvez tenhas escolhido uma direção que parece boa, mas que na verdade não é um verdadeiro nicho.
A maior razão pelo fracasso de muitos criadores é querer que toda a gente goste deles. Buscam alcançar o máximo de visualizações e exposição. Mas, na realidade, uma marca de sucesso não se constrói na popularidade, mas na clareza de posicionamento.
Erro 3: Usar materiais de marca de baixa qualidade, que minam a imagem do perfil
As pessoas navegam rapidamente por milhares de perfis todos os dias, e tu só tens menos de meio segundo para transmitir valor.
Se a tua foto de perfil é desfocada, antiga, gerada por IA ou proveniente de um projeto NFT «muerto» (como um que criaste em 2021), vais perder imediatamente o interesse e a credibilidade.
Lembra-te, a tua posição não é fixa; ela pode deteriorar-se rapidamente por esses detalhes.
O teu perfil não é uma decoração, é a tua «fachada» comercial. Deve aumentar a perceção do teu valor, não diminuir.
Uma foto de perfil clara, uma capa nítida e uma descrição objetiva — estes são essenciais. Se não queres usar a tua própria foto, escolhe uma comunidade ou uma identidade que realmente reflita os teus valores e que transmita autoridade.
Hoje, há centenas de comunidades NFT ativas que oferecem avatares de alta qualidade (PFP) de vários preços. Não precisas de ter um CryptoPunk para parecer rico ou profissional. O que precisas é de um conteúdo que eleve a tua marca, não que diminua o teu valor.
Além disso, evita usar hashtags ou palavras demasiado genéricas na tua bio. Ela deve explicar claramente quem és, o que fazes e por que as pessoas devem respeitar-te — só isso.
Erro 4: Criar conteúdo sem construir um funil de monetização
Foi um erro que cometi por bastante tempo na minha carreira de criador. Criei por criar, sem estabelecer uma estratégia de monetização para o meu conteúdo.
Qual foi o resultado? Conquistei dezenas de milhares de seguidores, mas, ao tentar monetizar, as receitas eram escassas. A razão é simples: desde o início, não criei um ecossistema adequado para o meu conteúdo.
É como construir uma casa. Precisas de uma fundação sólida antes de erguer uma estrutura robusta. Para qualquer negócio, essa «fundação» é a capacidade de monetizar.
Muitos criadores publicam conteúdo sem um backend estruturado. Dependem da viralidade do conteúdo, esperando que um dia apareça um patrocinador que salve tudo. Mas isso não é construir um negócio, é jogar na lotaria sem controle.
Uma marca de verdade precisa de um «funil» bem definido:
Conteúdo de topo de funil para atrair audiência;
«Isco» ou isca digital para captar leads;
Produtos intermediários pagos;
Produto de alto valor ou serviço premium;
E ativos de longo prazo que gerem receita contínua.
Com essa estrutura, cada conteúdo tem um propósito claro e definido.
Sem ela, podes ganhar seguidores, mas não dinheiro. E essa combinação é a pior de todas: podes ser «famoso mas pobre», e acabar exausto por sentir que tudo foi em vão.
Erro 5: Parar de aprender e evoluir após escolher o nicho
Escolher o teu nicho é só o começo. Para te tornares o melhor na área e um criador de topo, deves estar sempre na vanguarda do setor.
O teu setor evolui a uma velocidade vertiginosa, com mudanças constantes. Novos tópicos, anúncios, tendências surgem o tempo todo.
És necessário tornar-te «a referência» na tua área, e a forma de fazer isso é através do aprendizado contínuo. Significa absorver conteúdo novo, ler livros relacionados, ouvir podcasts.
Tenho o hábito de ler um livro de marketing por mês, o que me mantém atualizado. Precisas de te tornar uma «enciclopédia» do setor.
As pessoas seguem quem é mais inteligente na indústria, não quem fica para trás. Gostam de conteúdos profundos, que transmitam conhecimento.
A velocidade com que aprendes e registres o conhecimento determina a tua velocidade de crescimento.
Se parares de aprender sobre a tua área, também paraste de evoluir com ela.