Como é que o investidor transforma os “ciclos económicos” em riqueza: o poder do DCA quando o tempo se torna o verdadeiro capital. ⏱️💰
Assunto #مهم , e vai mudar a tua forma de pensar, tornando a tua visão mais abrangente e com horizontes mais largos.
Presta muita atenção ao que se segue... 👍🏽
Na história dos mercados, a subida nunca foi uma linha reta nem a descida um destino eterno, mas sim uma sucessão de ciclos em que os setores alternam entre prosperidade e contração, frequentemente associados a grandes mudanças económicas, como inflação, taxas de juro, inovação tecnológica, guerras e os seus impactos nas mercadorias e energia.
Durante a década de 30 do século XX, as indústrias de defesa e a agricultura enfrentaram uma recessão severa, enquanto as empresas de bens essenciais prosperaram impulsionadas por programas de emprego e reformas económicas.
Nos anos 70, com ondas de inflação e o choque do petróleo, o mercado virou-se para refúgios na energia e matérias-primas, enquanto as empresas de crescimento, que tinham prosperado no pós-guerra, recuaram.
Nos anos 90, com a explosão das revoluções tecnológicas, a riqueza passou das indústrias pesadas para a tecnologia e comunicações, antes de a bolha rebentar em 2000 e iniciar um novo ciclo liderado pela energia e imobiliário até 2008, altura em que a tecnologia voltou à liderança após a crise financeira.
O que aconteceu ao longo destas décadas não foi mero acaso, mas sim um sistema económico onde se cruzam a procura agregada, o custo do capital e a distribuição do risco entre investidores.
Os setores cíclicos movem-se geralmente em sintonia com a atividade económica geral, enquanto os setores defensivos mantêm-se firmes quando o crescimento enfraquece.
Assim, formam-se círculos temporais inevitáveis, nos quais alguns setores beneficiam do apetite do mercado, enquanto outros veem os recursos secar.
É por isso que muitos analistas, desde as pesquisas de Howard Marks até aos mais recentes estudos dos grandes fundos de pensões, consideram que compreender o ciclo não é tentar prever o futuro com precisão, mas sim perceber a natureza mutável do valor ao longo do tempo.
No centro deste movimento, surge o investidor que segue uma abordagem de investimento cíclico à maneira do DCA, deixando de perseguir os setores em alta no auge do entusiasmo e lidando com o mercado como um agricultor lida com as estações: não enfrenta cada tempestade, mas prepara-se para cada ciclo.
A ideia do DCA, ou custo médio periódico, foi criada precisamente para lidar com a volatilidade, mas torna-se ainda mais poderosa quando combinada com setores cíclicos, pois o investidor não sofre apenas o choque do preço no topo de um único ciclo, mas beneficia das quedas naturais que acompanham as recessões, quando as empresas cíclicas atingem as avaliações mais baixas face aos seus lucros futuros.
O investidor que aplica o DCA a estes setores, sejam indústrias, energia, metais, ou até alguns setores tecnológicos de natureza cíclica, não espera pelo melhor timing de mercado, mas aproveita a própria natureza do mercado.
Com o passar do tempo, a retração económica, que a maioria dos traders teme, transforma-se numa oportunidade para acumular ativos a avaliações baixas, numa altura em que todos estão ocupados a sair e não a entrar.
E quando o ciclo gira, como sempre acontece, o investidor beneficia do aumento da procura agregada, da melhoria das margens e da recuperação das empresas enfraquecidas.
Este processo não se baseia na intuição, mas numa história económica documentada desde o início dos mercados modernos nos EUA, onde os estudos mostram que setores cíclicos acumulados ao longo do tempo oferecem retornos superiores aos de entradas concentradas nos picos.
O erro comum no investimento é a atração por empresas que sobem de forma continuada, influenciado pela narrativa do futuro, quando a verdadeira força financeira ao longo do tempo está nos ativos que se podem adquirir baratos e são cíclicos.
A estratégia de DCA em setores cíclicos transforma-se numa espécie de proteção contra expectativas individuais e constrói uma carteira alimentada pelo tempo, não pelo instinto.
O investidor não precisa de uma subida contínua para obter retorno, mas sim de um ciclo económico natural em que o setor que acumulou nas fases baixas recupera, tal como aconteceu historicamente com a energia após 1998, com empresas de matérias-primas depois de 2009, e com indústrias e transporte marítimo após a recuperação da pandemia.
O maior benefício desta estratégia não está apenas no retorno, mas também na disciplina comportamental do investidor.
O DCA em setores cíclicos torna o investidor menos sensível ao ruído diário e mais consciente do conceito de ciclos económicos que moldam valor ao longo de décadas.
Coloca o investidor fora do jogo das expectativas de curto prazo e devolve-lhe o verdadeiro significado do investimento:
(adquirir ativos quando ninguém quer, e vender ou beneficiar do crescimento quando o equilíbrio regressa à economia).
É que os mercados, desde a sua origem, nunca foram um espaço para premiar o engenho momentâneo tanto quanto para recompensar a paciência de quem entende que o tempo, não o preço, é a verdadeira fonte de riqueza.$GT #FedRateCutPrediction
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Como é que o investidor transforma os “ciclos económicos” em riqueza: o poder do DCA quando o tempo se torna o verdadeiro capital. ⏱️💰
Assunto #مهم , e vai mudar a tua forma de pensar, tornando a tua visão mais abrangente e com horizontes mais largos.
Presta muita atenção ao que se segue... 👍🏽
Na história dos mercados, a subida nunca foi uma linha reta nem a descida um destino eterno, mas sim uma sucessão de ciclos em que os setores alternam entre prosperidade e contração, frequentemente associados a grandes mudanças económicas, como inflação, taxas de juro, inovação tecnológica, guerras e os seus impactos nas mercadorias e energia.
Durante a década de 30 do século XX, as indústrias de defesa e a agricultura enfrentaram uma recessão severa, enquanto as empresas de bens essenciais prosperaram impulsionadas por programas de emprego e reformas económicas.
Nos anos 70, com ondas de inflação e o choque do petróleo, o mercado virou-se para refúgios na energia e matérias-primas, enquanto as empresas de crescimento, que tinham prosperado no pós-guerra, recuaram.
Nos anos 90, com a explosão das revoluções tecnológicas, a riqueza passou das indústrias pesadas para a tecnologia e comunicações, antes de a bolha rebentar em 2000 e iniciar um novo ciclo liderado pela energia e imobiliário até 2008, altura em que a tecnologia voltou à liderança após a crise financeira.
O que aconteceu ao longo destas décadas não foi mero acaso, mas sim um sistema económico onde se cruzam a procura agregada, o custo do capital e a distribuição do risco entre investidores.
Os setores cíclicos movem-se geralmente em sintonia com a atividade económica geral, enquanto os setores defensivos mantêm-se firmes quando o crescimento enfraquece.
Assim, formam-se círculos temporais inevitáveis, nos quais alguns setores beneficiam do apetite do mercado, enquanto outros veem os recursos secar.
É por isso que muitos analistas, desde as pesquisas de Howard Marks até aos mais recentes estudos dos grandes fundos de pensões, consideram que compreender o ciclo não é tentar prever o futuro com precisão, mas sim perceber a natureza mutável do valor ao longo do tempo.
No centro deste movimento, surge o investidor que segue uma abordagem de investimento cíclico à maneira do DCA, deixando de perseguir os setores em alta no auge do entusiasmo e lidando com o mercado como um agricultor lida com as estações: não enfrenta cada tempestade, mas prepara-se para cada ciclo.
A ideia do DCA, ou custo médio periódico, foi criada precisamente para lidar com a volatilidade, mas torna-se ainda mais poderosa quando combinada com setores cíclicos, pois o investidor não sofre apenas o choque do preço no topo de um único ciclo, mas beneficia das quedas naturais que acompanham as recessões, quando as empresas cíclicas atingem as avaliações mais baixas face aos seus lucros futuros.
O investidor que aplica o DCA a estes setores, sejam indústrias, energia, metais, ou até alguns setores tecnológicos de natureza cíclica, não espera pelo melhor timing de mercado, mas aproveita a própria natureza do mercado.
Com o passar do tempo, a retração económica, que a maioria dos traders teme, transforma-se numa oportunidade para acumular ativos a avaliações baixas, numa altura em que todos estão ocupados a sair e não a entrar.
E quando o ciclo gira, como sempre acontece, o investidor beneficia do aumento da procura agregada, da melhoria das margens e da recuperação das empresas enfraquecidas.
Este processo não se baseia na intuição, mas numa história económica documentada desde o início dos mercados modernos nos EUA, onde os estudos mostram que setores cíclicos acumulados ao longo do tempo oferecem retornos superiores aos de entradas concentradas nos picos.
O erro comum no investimento é a atração por empresas que sobem de forma continuada, influenciado pela narrativa do futuro, quando a verdadeira força financeira ao longo do tempo está nos ativos que se podem adquirir baratos e são cíclicos.
A estratégia de DCA em setores cíclicos transforma-se numa espécie de proteção contra expectativas individuais e constrói uma carteira alimentada pelo tempo, não pelo instinto.
O investidor não precisa de uma subida contínua para obter retorno, mas sim de um ciclo económico natural em que o setor que acumulou nas fases baixas recupera, tal como aconteceu historicamente com a energia após 1998, com empresas de matérias-primas depois de 2009, e com indústrias e transporte marítimo após a recuperação da pandemia.
O maior benefício desta estratégia não está apenas no retorno, mas também na disciplina comportamental do investidor.
O DCA em setores cíclicos torna o investidor menos sensível ao ruído diário e mais consciente do conceito de ciclos económicos que moldam valor ao longo de décadas.
Coloca o investidor fora do jogo das expectativas de curto prazo e devolve-lhe o verdadeiro significado do investimento:
(adquirir ativos quando ninguém quer, e vender ou beneficiar do crescimento quando o equilíbrio regressa à economia).
É que os mercados, desde a sua origem, nunca foram um espaço para premiar o engenho momentâneo tanto quanto para recompensar a paciência de quem entende que o tempo, não o preço, é a verdadeira fonte de riqueza.$GT #FedRateCutPrediction