A 5 de dezembro, à medida que nos aproximamos deste momento crucial na sexta-feira, Wall Street volta coletivamente as atenções para o iminente Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE) de setembro. Sendo o indicador de inflação favorito da Fed, este relatório não só representa a primeira leitura oficial da inflação desde o final de setembro, como também é visto como a “âncora” que pode determinar se o mercado acionista norte-americano conseguirá romper o recente padrão de volatilidade e definir uma direção para o futuro. Devido ao atraso na divulgação dos dados causado pela paralisação do governo, o mercado acumulou uma grande incerteza. Investidores, analistas e até os próprios responsáveis da Fed aguardam urgentemente este relatório tardio para dissipar a névoa económica. Hoje, às 23:00, será divulgado o índice anual do núcleo do PCE dos EUA relativo a setembro, cujo valor anterior era de 2,9%. A previsão é que a taxa anual global do PCE registe 2,8%, um ligeiro aumento em relação aos 2,7% de agosto. Se esta previsão se concretizar, será o valor mais alto desde abril de 2024; espera-se que a taxa mensal do PCE atinja 0,3%, igual ao valor anterior. Este relatório do PCE não é apenas um exame à economia, mas também a última peça do puzzle antes da reunião de política monetária da Fed na próxima semana. Atualmente, a Fed encontra-se numa intensa disputa entre os dois mandatos atribuídos pelo Congresso – manter a inflação baixa e o emprego elevado. Se os dados do PCE confirmarem que a inflação está a descer moderadamente (ou dentro das expectativas), oferecerão aos responsáveis da Fed mais argumentos para cortes nas taxas de juro, reforçando as apostas do mercado num corte em dezembro. Se os dados excederem inesperadamente as previsões, não só enfraquecerão o argumento para cortes, como até poderão forçar a Fed a manter as taxas no intervalo atual de 3,75%-4%.
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Os dados do PCE de setembro serão divulgados esta noite, a Reserva Federal enfrenta um momento de decisão.
A 5 de dezembro, à medida que nos aproximamos deste momento crucial na sexta-feira, Wall Street volta coletivamente as atenções para o iminente Índice de Preços das Despesas de Consumo Pessoal (PCE) de setembro. Sendo o indicador de inflação favorito da Fed, este relatório não só representa a primeira leitura oficial da inflação desde o final de setembro, como também é visto como a “âncora” que pode determinar se o mercado acionista norte-americano conseguirá romper o recente padrão de volatilidade e definir uma direção para o futuro. Devido ao atraso na divulgação dos dados causado pela paralisação do governo, o mercado acumulou uma grande incerteza. Investidores, analistas e até os próprios responsáveis da Fed aguardam urgentemente este relatório tardio para dissipar a névoa económica. Hoje, às 23:00, será divulgado o índice anual do núcleo do PCE dos EUA relativo a setembro, cujo valor anterior era de 2,9%. A previsão é que a taxa anual global do PCE registe 2,8%, um ligeiro aumento em relação aos 2,7% de agosto. Se esta previsão se concretizar, será o valor mais alto desde abril de 2024; espera-se que a taxa mensal do PCE atinja 0,3%, igual ao valor anterior. Este relatório do PCE não é apenas um exame à economia, mas também a última peça do puzzle antes da reunião de política monetária da Fed na próxima semana. Atualmente, a Fed encontra-se numa intensa disputa entre os dois mandatos atribuídos pelo Congresso – manter a inflação baixa e o emprego elevado. Se os dados do PCE confirmarem que a inflação está a descer moderadamente (ou dentro das expectativas), oferecerão aos responsáveis da Fed mais argumentos para cortes nas taxas de juro, reforçando as apostas do mercado num corte em dezembro. Se os dados excederem inesperadamente as previsões, não só enfraquecerão o argumento para cortes, como até poderão forçar a Fed a manter as taxas no intervalo atual de 3,75%-4%.