Michael Burry, o lendário investidor que previu a crise das hipotecas subprime, reapareceu finalmente após dois anos de silêncio. A sua mensagem? Críptica, mas alarmante.
Na sexta-feira, Burry publicou uma imagem do filme “The Big Short” com Christian Bale a olhar para um ecrã em estado de choque, legendando: “Por vezes conseguimos ver uma bolha. Por vezes conseguimos fazer algo sobre isso. Por vezes, a única forma de ganhar é não jogar.”
A referência vem do filme “WarGames” de 1983, onde um sistema de IA simula milhares de cenários de guerra nuclear apenas para concluir que todos acabam em destruição mútua. Tradução: Burry acha que estamos perante uma bolha especulativa catastrófica — e a sua jogada? Ficar de fora e observar.
Qual é o alvo?
Embora Burry não tenha mencionado nomes, a maioria aponta para a febre da IA. Só a Nvidia subiu mais de 1.200% desde 2023, atingindo uma capitalização bolsista de $5 biliões esta semana. Todo o sector tecnológico está a surfar esta onda, levando o S&P 500 e o Nasdaq a novos máximos.
O padrão que ninguém ignora
Burry acabou de actualizar o seu perfil no X para “Unbound Cassandra” — a mítica sacerdotisa amaldiçoada por ver o futuro mas nunca ser acreditada. O seu banner? A famosa “Sátira da Mania das Túlipas” de Jan Brueghel, o Jovem, que retrata a primeira bolha de activos registada na história. Da última vez que fez isto, em Novembro de 2021? O Nasdaq atingiu o pico três meses depois e mergulhou em bear market.
O histórico de previsões
O registo de Burry é misto. Acertou em 2008. Mas no verão de 2021, chamou ao mercado “a maior bolha especulativa de sempre”, prevendo a “mãe de todos os crashes” para as meme stocks e cripto — e foi ridicularizado por Elon Musk por ser “um relógio avariado”. No início de 2023, publicou uma única palavra: “Sell.” Depois admitiu discretamente que tinha julgado mal. Um tipo de mea culpa público raro em Wall Street.
Será que Burry tem razão desta vez, ou é apenas o rapaz que gritou lobo outra vez? Os mercados decidirão.
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O Oráculo que Previu o Crash de 2008 Quebrou 2 Anos de Silêncio—E Não São Boas Notícias
Michael Burry, o lendário investidor que previu a crise das hipotecas subprime, reapareceu finalmente após dois anos de silêncio. A sua mensagem? Críptica, mas alarmante.
Na sexta-feira, Burry publicou uma imagem do filme “The Big Short” com Christian Bale a olhar para um ecrã em estado de choque, legendando: “Por vezes conseguimos ver uma bolha. Por vezes conseguimos fazer algo sobre isso. Por vezes, a única forma de ganhar é não jogar.”
A referência vem do filme “WarGames” de 1983, onde um sistema de IA simula milhares de cenários de guerra nuclear apenas para concluir que todos acabam em destruição mútua. Tradução: Burry acha que estamos perante uma bolha especulativa catastrófica — e a sua jogada? Ficar de fora e observar.
Qual é o alvo?
Embora Burry não tenha mencionado nomes, a maioria aponta para a febre da IA. Só a Nvidia subiu mais de 1.200% desde 2023, atingindo uma capitalização bolsista de $5 biliões esta semana. Todo o sector tecnológico está a surfar esta onda, levando o S&P 500 e o Nasdaq a novos máximos.
O padrão que ninguém ignora
Burry acabou de actualizar o seu perfil no X para “Unbound Cassandra” — a mítica sacerdotisa amaldiçoada por ver o futuro mas nunca ser acreditada. O seu banner? A famosa “Sátira da Mania das Túlipas” de Jan Brueghel, o Jovem, que retrata a primeira bolha de activos registada na história. Da última vez que fez isto, em Novembro de 2021? O Nasdaq atingiu o pico três meses depois e mergulhou em bear market.
O histórico de previsões
O registo de Burry é misto. Acertou em 2008. Mas no verão de 2021, chamou ao mercado “a maior bolha especulativa de sempre”, prevendo a “mãe de todos os crashes” para as meme stocks e cripto — e foi ridicularizado por Elon Musk por ser “um relógio avariado”. No início de 2023, publicou uma única palavra: “Sell.” Depois admitiu discretamente que tinha julgado mal. Um tipo de mea culpa público raro em Wall Street.
Será que Burry tem razão desta vez, ou é apenas o rapaz que gritou lobo outra vez? Os mercados decidirão.