Toda a gente fala sobre o boom da IA como se fosse a próxima grande inovação. Mas há algo que me tira o sono: quão diferente é isto da loucura das dot-com ou da mania das criptomoedas em 2017?

É verdade que, desta vez, os fundamentos parecem mais sólidos. Produtos reais. Receita efetiva. Empresas que as pessoas realmente utilizam. Mas as múltiplos de avaliação? Estão a ficar descontrolados. Faz-me lembrar a altura em que qualquer coisa com ".com" no nome conseguia angariar milhões.

O dinheiro inteligente não pergunta SE há excesso - pergunta ONDE traçar a linha entre investimento visionário e especulação cega. Porque a história não se repete, mas rima bastante.