O que aconteceu quando a Silvergate e a Signature faliram? A indústria não desapareceu, descentralizou-se. A Bloomberg revelou algo interessante: surgiu um mapa completamente novo de bancos dispostos a trabalhar com cripto, mas muito mais fragmentado e menos dependente dos EUA.
A viragem norte-americana: dos mega bancos aos regionais
As empresas cripto recorrem agora a pequenos credores regionais em vez de esperar que Wall Street abra as portas. A mudança é radical:
Customers Bancorp (Pensilvânia) opera o CBIT, uma plataforma de pagamentos em tempo real 24/7 em dólares americanos. Os clientes incluem emissores de stablecoins e investidores institucionais.
Cross River Bank (Nova Jérsia) já tem experiência a servir fintech e expandiu para ativos digitais.
Western Alliance Bank (Arizona) criou uma divisão completa de blockchain e ativos digitais.
Axos Financial (Las Vegas) abriu contas a empresas do sector, embora os seus planos mais ambiciosos estejam suspensos.
FV Bank (Porto Rico) oferece algo único: manter BTC e dólares na mesma conta, com conversão de tokens integrada.
Ásia e Europa tomaram a dianteira
Enquanto os EUA avançam lentamente, outros mercados não esperaram:
Singapura é o epicentro: O DBS Group (o maior banco) lançou a sua própria plataforma digital para depósitos e levantamentos de ativos digitais. O Standard Chartered oferece serviços exclusivos a fornecedores de ativos digitais em Singapura, Hong Kong e EAU.
Hong Kong acelera: O ZA Bank (o maior banco virtual do território) planeia oferecer conversão de tokens para moedas fiduciárias em bolsas autorizadas.
Suíça é a capital privada: O SEBA Bank e o Sygnum Bank oferecem desde custódia institucional até cartões de crédito em cripto. Não é surpresa — a Suíça sempre foi safe haven para dinheiro sofisticado.
Europa experimenta: Liechtenstein (Bank Frick), Londres (BCB Group com a sua rede Blinc para emissões de ativos digitais) e Reino Unido (Clear Junction a oferecer contas virtuais e carteiras eletrónicas) tecem uma rede alternativa.
O padrão que emerge
Não é caos, é resiliência por fragmentação. O novo sistema:
✓ Está menos centralizado nos EUA.
✓ Depende de bancos regionais e territórios amigáveis
✓ Integra a Ásia como hub principal
✓ Oferece múltiplos pontos de entrada (custódia, pagamentos, empréstimos, tokenização)
A conclusão: A indústria não precisava do JPMorgan ou do Goldman Sachs. Encontrou o seu próprio caminho com menos publicidade e mais eficiência operacional.
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Após o colapso bancário: assim se reconstrói a infraestrutura cripto global
O que aconteceu quando a Silvergate e a Signature faliram? A indústria não desapareceu, descentralizou-se. A Bloomberg revelou algo interessante: surgiu um mapa completamente novo de bancos dispostos a trabalhar com cripto, mas muito mais fragmentado e menos dependente dos EUA.
A viragem norte-americana: dos mega bancos aos regionais
As empresas cripto recorrem agora a pequenos credores regionais em vez de esperar que Wall Street abra as portas. A mudança é radical:
Customers Bancorp (Pensilvânia) opera o CBIT, uma plataforma de pagamentos em tempo real 24/7 em dólares americanos. Os clientes incluem emissores de stablecoins e investidores institucionais.
Cross River Bank (Nova Jérsia) já tem experiência a servir fintech e expandiu para ativos digitais.
Western Alliance Bank (Arizona) criou uma divisão completa de blockchain e ativos digitais.
Axos Financial (Las Vegas) abriu contas a empresas do sector, embora os seus planos mais ambiciosos estejam suspensos.
FV Bank (Porto Rico) oferece algo único: manter BTC e dólares na mesma conta, com conversão de tokens integrada.
Ásia e Europa tomaram a dianteira
Enquanto os EUA avançam lentamente, outros mercados não esperaram:
Singapura é o epicentro: O DBS Group (o maior banco) lançou a sua própria plataforma digital para depósitos e levantamentos de ativos digitais. O Standard Chartered oferece serviços exclusivos a fornecedores de ativos digitais em Singapura, Hong Kong e EAU.
Hong Kong acelera: O ZA Bank (o maior banco virtual do território) planeia oferecer conversão de tokens para moedas fiduciárias em bolsas autorizadas.
Suíça é a capital privada: O SEBA Bank e o Sygnum Bank oferecem desde custódia institucional até cartões de crédito em cripto. Não é surpresa — a Suíça sempre foi safe haven para dinheiro sofisticado.
Europa experimenta: Liechtenstein (Bank Frick), Londres (BCB Group com a sua rede Blinc para emissões de ativos digitais) e Reino Unido (Clear Junction a oferecer contas virtuais e carteiras eletrónicas) tecem uma rede alternativa.
O padrão que emerge
Não é caos, é resiliência por fragmentação. O novo sistema:
✓ Está menos centralizado nos EUA. ✓ Depende de bancos regionais e territórios amigáveis ✓ Integra a Ásia como hub principal ✓ Oferece múltiplos pontos de entrada (custódia, pagamentos, empréstimos, tokenização)
A conclusão: A indústria não precisava do JPMorgan ou do Goldman Sachs. Encontrou o seu próprio caminho com menos publicidade e mais eficiência operacional.