A queda do SilverGate e do Signature Bank em 2023 abalou a indústria, mas longe de paralisar o setor, acelerou uma reorganização silenciosa mas profunda do ecossistema bancário. A Bloomberg investigou o que está realmente acontecendo nos bastidores.
A nova ordem: fragmentada e descentralizada
O que antes era um punhado de bancos concentrados nos EUA, agora é um mosaico global. As empresas crypto já não dependem de um único jogador amigável — buscam alternativas em três continentes simultaneamente.
Estados Unidos: à procura do elo perdido
Os repositórios tradicionais de liquidez cripto em solo americano estão sendo substituídos por credores regionais mais ágeis:
Customers Bancorp (Pensilvania) opera CBIT, a plataforma de pagamentos 24/7 que usa Circle para $USDC
Cross River Bank mantém a Coinbase e a Circle nos seus livros
Western Alliance Bank construiu uma divisão dedicada ao blockchain
Axos Financial ( usado por #Binance.US ) desacelerou seus planos crypto após pressão regulatória
FV Bank em Porto Rico permite manter $BTC y USD na mesma conta
A realidade: o panorama americano é menor, mais cauteloso, mais regulado.
Ásia: onde o verdadeiro dinheiro está se concentrando
Enquanto os EUA se contraem, a Ásia avança:
DBS Group (Singapura, fundado 1968) — o banco #1 do sudeste asiático — lançou sua própria exchange digital para criptomoedas
Standard Chartered (Londres/Ásia) atende a um grupo “muito seleto” em Singapura, Hong Kong e EAU
ZA Bank (Hong Kong) planeja se tornar a rampa de entrada fiat-to-crypto do gigante asiático
A realidade: A Ásia está a construir infraestrutura institucional, não apenas especulação.
Europa: o refúgio regulatório
SEBA Bank e Sygnum Bank (Suíça) oferecem custódia, tokenização e até cartões de crédito em crypto
Bank Frick & Co (Liechtenstein) — o banco crypto da Europa continental
BCB Group (Londres) criou a Blinc, a sua rede de pagamentos instantâneos em múltiplas moedas
Clear Junction funciona como porta de entrada para contas do Reino Unido e internacionais
A realidade: A Europa está legislando o caminho, não proibindo-o.
O padrão invisível
Enquanto os reguladores americanos fecham portas, o capital crypto flui para três polos de poder: a Ásia para volume institucional, a Suíça para custódia premium, e o Reino Unido para infraestrutura de pagamentos. Já não há um “banco crypto” — há um sistema bancário crypto fragmentado, multinacional e mais resiliente.
A indústria aprendeu a lição de 2023: nunca depender de um único intermediário de confiança.
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O mapa bancário crypto está a ser reescrito: assim está a mudar o jogo após o colapso da SilverGate
A queda do SilverGate e do Signature Bank em 2023 abalou a indústria, mas longe de paralisar o setor, acelerou uma reorganização silenciosa mas profunda do ecossistema bancário. A Bloomberg investigou o que está realmente acontecendo nos bastidores.
A nova ordem: fragmentada e descentralizada
O que antes era um punhado de bancos concentrados nos EUA, agora é um mosaico global. As empresas crypto já não dependem de um único jogador amigável — buscam alternativas em três continentes simultaneamente.
Estados Unidos: à procura do elo perdido
Os repositórios tradicionais de liquidez cripto em solo americano estão sendo substituídos por credores regionais mais ágeis:
A realidade: o panorama americano é menor, mais cauteloso, mais regulado.
Ásia: onde o verdadeiro dinheiro está se concentrando
Enquanto os EUA se contraem, a Ásia avança:
A realidade: A Ásia está a construir infraestrutura institucional, não apenas especulação.
Europa: o refúgio regulatório
A realidade: A Europa está legislando o caminho, não proibindo-o.
O padrão invisível
Enquanto os reguladores americanos fecham portas, o capital crypto flui para três polos de poder: a Ásia para volume institucional, a Suíça para custódia premium, e o Reino Unido para infraestrutura de pagamentos. Já não há um “banco crypto” — há um sistema bancário crypto fragmentado, multinacional e mais resiliente.
A indústria aprendeu a lição de 2023: nunca depender de um único intermediário de confiança.