No dia 20 de fevereiro de 2025, chega o momento da verdade para a Pi Network. Depois de anos em testnet, a rede finalmente se abre ao mundo exterior. Mas antes de celebrar, deixe-me detalhar o que está realmente acontecendo.
O que promete o Pi
Desde 2019, Pi vende o sonho: minerar criptomoedas a partir do seu móvel sem gastar bateria. Pressiona um botão a cada 24 horas, ganhas Pi. Bónus se convidares amigos ou construíres o teu “círculo de segurança”. Parece bom, não é?
Em fevereiro de 2025, Pi se gaba de 70 milhões de usuários. Mas aqui está o primeiro problema: os exploradores de blockchain contam apenas 9,11 milhões de carteiras ativas. Desses, apenas 18 milhões completaram a verificação KYC. Tradução: 70 milhões no papel, ~20 milhões reais.
O teste do algodão: preços especulativos
Neste momento, o Pi não está oficialmente listado em nenhuma exchange importante. A negociação ocorre através de IOUs em plataformas alternativas, a preços entre $61-$70. Esses números são apostas, não realidade. Uma vez que o Pi seja negociável abertamente, veremos se o mercado apoia essa valorização ou se cai em picada.
Os riscos que ninguém quer ver
1. Inflação galopante
A oferta de Pi duplicou-se em um ano: agora há 5,56 mil milhões de moedas em circulação. Sem um limite de fornecimento claro. Se amanhã decidir triplicar a oferta, o seu Pi perde 70% do valor instantaneamente. Não é paranoia, é criptografia básica.
2. Centralização disfarçada
Pi é vendido como “descentralizado”. Mentira. A equipe central ainda controla tudo. Não há validadores independentes ainda. Podem mudar as regras quando quiserem: congelar transações, atrasar funções, o que for.
3. O jogo de dados
KYC obrigatório = os seus dados biométricos, documentos de identidade, tudo nas suas mãos. E depois estão os anúncios dentro da app. Pi monetiza o seu engajamento, não a blockchain. É um modelo publicitário disfarçado de cripto.
4. O pump-and-dump fantasma
Os primeiros mineradores acumularam milhões de Pi quase de graça. Quando isto for negociável, achas que eles vão esperar? A pressão de venda de holders antigos pode ser brutal.
Então, vale a pena?
A Pi Network resolveu um problema real (minerar sem hardware caro) mas criou cem novos. O projeto evolui, isso é bom. Mas chegar à mainnet aberta não significa que a Pi vale dinheiro. Apenas significa que em breve saberemos seu preço real.
O conselho aborrecido mas necessário: Investe apenas o que podes perder. Não ponhas poupanças aqui. Faz a tua própria pesquisa. E lembra-te: os que ganham nestes jogos iniciais costumam ser os primeiros a sair.
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Pi Network a ponto de abrir: ¿Ouro ou armadilha?
No dia 20 de fevereiro de 2025, chega o momento da verdade para a Pi Network. Depois de anos em testnet, a rede finalmente se abre ao mundo exterior. Mas antes de celebrar, deixe-me detalhar o que está realmente acontecendo.
O que promete o Pi
Desde 2019, Pi vende o sonho: minerar criptomoedas a partir do seu móvel sem gastar bateria. Pressiona um botão a cada 24 horas, ganhas Pi. Bónus se convidares amigos ou construíres o teu “círculo de segurança”. Parece bom, não é?
Em fevereiro de 2025, Pi se gaba de 70 milhões de usuários. Mas aqui está o primeiro problema: os exploradores de blockchain contam apenas 9,11 milhões de carteiras ativas. Desses, apenas 18 milhões completaram a verificação KYC. Tradução: 70 milhões no papel, ~20 milhões reais.
O teste do algodão: preços especulativos
Neste momento, o Pi não está oficialmente listado em nenhuma exchange importante. A negociação ocorre através de IOUs em plataformas alternativas, a preços entre $61-$70. Esses números são apostas, não realidade. Uma vez que o Pi seja negociável abertamente, veremos se o mercado apoia essa valorização ou se cai em picada.
Os riscos que ninguém quer ver
1. Inflação galopante A oferta de Pi duplicou-se em um ano: agora há 5,56 mil milhões de moedas em circulação. Sem um limite de fornecimento claro. Se amanhã decidir triplicar a oferta, o seu Pi perde 70% do valor instantaneamente. Não é paranoia, é criptografia básica.
2. Centralização disfarçada Pi é vendido como “descentralizado”. Mentira. A equipe central ainda controla tudo. Não há validadores independentes ainda. Podem mudar as regras quando quiserem: congelar transações, atrasar funções, o que for.
3. O jogo de dados KYC obrigatório = os seus dados biométricos, documentos de identidade, tudo nas suas mãos. E depois estão os anúncios dentro da app. Pi monetiza o seu engajamento, não a blockchain. É um modelo publicitário disfarçado de cripto.
4. O pump-and-dump fantasma Os primeiros mineradores acumularam milhões de Pi quase de graça. Quando isto for negociável, achas que eles vão esperar? A pressão de venda de holders antigos pode ser brutal.
Então, vale a pena?
A Pi Network resolveu um problema real (minerar sem hardware caro) mas criou cem novos. O projeto evolui, isso é bom. Mas chegar à mainnet aberta não significa que a Pi vale dinheiro. Apenas significa que em breve saberemos seu preço real.
O conselho aborrecido mas necessário: Investe apenas o que podes perder. Não ponhas poupanças aqui. Faz a tua própria pesquisa. E lembra-te: os que ganham nestes jogos iniciais costumam ser os primeiros a sair.