No mundo real, o funcionamento das cidades depende de prefeitos, câmaras municipais e leis. Da mesma forma, a ordem nos fóruns online também necessita de moderadores e regras para ser mantida. Assim, quando uma sociedade virtual com milhões de habitantes surge, como deve ela implementar sua autogestão? A resposta a esta questão determinará a direção do desenvolvimento da civilização digital no futuro.
As plataformas tradicionais da internet geralmente adotam um modelo de gestão centralizado, onde os direitos de conta e a propriedade dos dados dos usuários são decididos pela empresa da plataforma. Este modelo assemelha-se mais a um reino digital do que a uma verdadeira sociedade.
Para superar essa limitação, os pioneiros do campo Web3 propuseram o conceito de DAO (Organização Autônoma Descentralizada). Embora essa abordagem tenha permitido a votação da comunidade, ela também enfrenta novos desafios: os direitos de voto estão diretamente ligados ao poder econômico, o que pode levar a uma oligarquia no mundo digital.
Neste contexto, o projeto Somnia surgiu. O seu objetivo é criar uma verdadeira sociedade virtual, com ênfase na construção de uma estrutura de governança madura, e não apenas na acumulação de tecnologia. Esta é uma grande experiência sobre a autogestão da futura civilização digital.
A estrutura de poder do Somnia é bastante singular. Não há um governante absoluto, mas sim instituições iniciadoras como a Virtual Foundation e a Improbable desempenhando papéis semelhantes aos dos fundadores do novo mundo e dos urbanistas. Essas instituições são responsáveis por elaborar o plano inicial e construir a infraestrutura central, estabelecendo as bases para o desenvolvimento da sociedade virtual.
Este modelo de governança descentralizada visa evitar a concentração excessiva de poder, ao mesmo tempo que garante que a sociedade virtual possa desenvolver-se de forma ordenada. Tenta encontrar um equilíbrio entre a liberdade individual e o interesse coletivo, proporcionando um ambiente de vida mais justo e transparente para os cidadãos do mundo digital.
A prática da Somnia tem uma importante inspiração para o nosso pensamento sobre as formas de organização da futura sociedade digital. Ela levanta uma questão chave: como podemos estabelecer um sistema de governança no mundo virtual que proteja os direitos individuais e promova a prosperidade coletiva? A resposta a essa pergunta pode impactar profundamente a nossa imaginação e a construção da vida digital futura.
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probably_nothing_anon
· 13h atrás
Oligopólio é um grande buraco...
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MetaNomad
· 13h atrás
Este projeto é interessante, preciso continuar a acompanhar.
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SellLowExpert
· 13h atrás
Outro jogo de capital que faz as pessoas de parvas.
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DeFiGrayling
· 13h atrás
Aqui vamos nós de novo a desenhar promessas~
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PerennialLeek
· 13h atrás
No fundo, a sociedade virtual ainda não consegue escapar do jogo do capital.
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LiquidatorFlash
· 13h atrás
A nova modalidade de governança tem uma taxa de colateralização demasiado baixa, risco de liquidação de 87,4%.
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TestnetFreeloader
· 13h atrás
Outra nova concepção de fazer as pessoas de parvas, gerenciar um der
No mundo real, o funcionamento das cidades depende de prefeitos, câmaras municipais e leis. Da mesma forma, a ordem nos fóruns online também necessita de moderadores e regras para ser mantida. Assim, quando uma sociedade virtual com milhões de habitantes surge, como deve ela implementar sua autogestão? A resposta a esta questão determinará a direção do desenvolvimento da civilização digital no futuro.
As plataformas tradicionais da internet geralmente adotam um modelo de gestão centralizado, onde os direitos de conta e a propriedade dos dados dos usuários são decididos pela empresa da plataforma. Este modelo assemelha-se mais a um reino digital do que a uma verdadeira sociedade.
Para superar essa limitação, os pioneiros do campo Web3 propuseram o conceito de DAO (Organização Autônoma Descentralizada). Embora essa abordagem tenha permitido a votação da comunidade, ela também enfrenta novos desafios: os direitos de voto estão diretamente ligados ao poder econômico, o que pode levar a uma oligarquia no mundo digital.
Neste contexto, o projeto Somnia surgiu. O seu objetivo é criar uma verdadeira sociedade virtual, com ênfase na construção de uma estrutura de governança madura, e não apenas na acumulação de tecnologia. Esta é uma grande experiência sobre a autogestão da futura civilização digital.
A estrutura de poder do Somnia é bastante singular. Não há um governante absoluto, mas sim instituições iniciadoras como a Virtual Foundation e a Improbable desempenhando papéis semelhantes aos dos fundadores do novo mundo e dos urbanistas. Essas instituições são responsáveis por elaborar o plano inicial e construir a infraestrutura central, estabelecendo as bases para o desenvolvimento da sociedade virtual.
Este modelo de governança descentralizada visa evitar a concentração excessiva de poder, ao mesmo tempo que garante que a sociedade virtual possa desenvolver-se de forma ordenada. Tenta encontrar um equilíbrio entre a liberdade individual e o interesse coletivo, proporcionando um ambiente de vida mais justo e transparente para os cidadãos do mundo digital.
A prática da Somnia tem uma importante inspiração para o nosso pensamento sobre as formas de organização da futura sociedade digital. Ela levanta uma questão chave: como podemos estabelecer um sistema de governança no mundo virtual que proteja os direitos individuais e promova a prosperidade coletiva? A resposta a essa pergunta pode impactar profundamente a nossa imaginação e a construção da vida digital futura.