Bitcoin como um ativo digital revolucionário, sua escassez não se deve apenas ao seu volume total fixo, mas também ao fato de que uma grande quantidade de Bitcoin já desapareceu permanentemente da circulação. Embora o fornecimento total de Bitcoin esteja definido em 21 milhões, cerca de 19,91 milhões já foram minerados, deixando cerca de 1 milhão a ser minerado. No entanto, o que é ainda mais notável é que uma quantidade considerável de Bitcoin foi permanentemente perdida por várias razões.
De acordo com relatórios de pesquisa de várias instituições, o número de Bitcoins permanentemente perdidos é estimado entre 2,3 milhões e 4 milhões de moedas, representando entre 11% e 18% do suprimento total. Esses dados vêm de análises de empresas de blockchain conhecidas, como BitGo e Ledger. Embora os dados da Glassnode indiquem que até 7,7 milhões de Bitcoins possam estar em estado de "não movimentados a longo prazo ou perdidos", esse número inclui a quantidade de moedas dos detentores de longo prazo, portanto, pode superestimar a quantidade realmente perdida.
A perda de Bitcoin deve-se principalmente a três razões: em primeiro lugar, a gestão inadequada da chave privada pelo usuário, como esquecer a frase de recuperação ou armazená-la de forma descuidada; em segundo lugar, a danificação ou perda do dispositivo de armazenamento, resultando na impossibilidade de acessar o ativo digital; e por último, a morte acidental do detentor sem que a informação da chave privada tenha sido transmitida a outra pessoa. Essas situações destacam a natureza única do Bitcoin como um ativo descentralizado — uma vez que se perde o acesso, é como perder ouro físico, sendo impossível recuperá-lo.
Um dos casos mais notáveis no incidente de perda de Bitcoin é o de James Howells, que perdeu um disco rígido em 2013 contendo 8000 moedas de Bitcoin, que hoje valem cerca de 900 milhões de dólares. Outro caso amplamente conhecido é o de Stefan Thomas, que não consegue acessar a sua carteira de Bitcoin por ter esquecido a senha.
Esses Bitcoins permanentemente perdidos aumentam ainda mais a escassez e o valor da moeda em circulação restante. Com o passar do tempo, eventos semelhantes podem continuar a ocorrer, o que terá um profundo impacto no fornecimento e valor a longo prazo do Bitcoin. Para investidores e detentores, esse fenômeno enfatiza a importância de guardar adequadamente as chaves privadas e os backups, ao mesmo tempo que nos lembra que, no mundo descentralizado dos ativos digitais, a responsabilidade pessoal é amplificada como nunca antes.
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StablecoinSkeptic
· 4h atrás
As palavras-chave estão escritas, grande perda
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AirdropChaser
· 4h atrás
Esta capitalização de mercado parece confusa.
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RektRecorder
· 4h atrás
Carteira não consegue armazenar e ainda se atreve a mexer com moeda?
Bitcoin como um ativo digital revolucionário, sua escassez não se deve apenas ao seu volume total fixo, mas também ao fato de que uma grande quantidade de Bitcoin já desapareceu permanentemente da circulação. Embora o fornecimento total de Bitcoin esteja definido em 21 milhões, cerca de 19,91 milhões já foram minerados, deixando cerca de 1 milhão a ser minerado. No entanto, o que é ainda mais notável é que uma quantidade considerável de Bitcoin foi permanentemente perdida por várias razões.
De acordo com relatórios de pesquisa de várias instituições, o número de Bitcoins permanentemente perdidos é estimado entre 2,3 milhões e 4 milhões de moedas, representando entre 11% e 18% do suprimento total. Esses dados vêm de análises de empresas de blockchain conhecidas, como BitGo e Ledger. Embora os dados da Glassnode indiquem que até 7,7 milhões de Bitcoins possam estar em estado de "não movimentados a longo prazo ou perdidos", esse número inclui a quantidade de moedas dos detentores de longo prazo, portanto, pode superestimar a quantidade realmente perdida.
A perda de Bitcoin deve-se principalmente a três razões: em primeiro lugar, a gestão inadequada da chave privada pelo usuário, como esquecer a frase de recuperação ou armazená-la de forma descuidada; em segundo lugar, a danificação ou perda do dispositivo de armazenamento, resultando na impossibilidade de acessar o ativo digital; e por último, a morte acidental do detentor sem que a informação da chave privada tenha sido transmitida a outra pessoa. Essas situações destacam a natureza única do Bitcoin como um ativo descentralizado — uma vez que se perde o acesso, é como perder ouro físico, sendo impossível recuperá-lo.
Um dos casos mais notáveis no incidente de perda de Bitcoin é o de James Howells, que perdeu um disco rígido em 2013 contendo 8000 moedas de Bitcoin, que hoje valem cerca de 900 milhões de dólares. Outro caso amplamente conhecido é o de Stefan Thomas, que não consegue acessar a sua carteira de Bitcoin por ter esquecido a senha.
Esses Bitcoins permanentemente perdidos aumentam ainda mais a escassez e o valor da moeda em circulação restante. Com o passar do tempo, eventos semelhantes podem continuar a ocorrer, o que terá um profundo impacto no fornecimento e valor a longo prazo do Bitcoin. Para investidores e detentores, esse fenômeno enfatiza a importância de guardar adequadamente as chaves privadas e os backups, ao mesmo tempo que nos lembra que, no mundo descentralizado dos ativos digitais, a responsabilidade pessoal é amplificada como nunca antes.