Altman falou sobre os hábitos de IA dos baby boomers e millennials

Os baby boomers, millennials e a geração Z percebem e utilizam a inteligência artificial de maneiras diferentes. Esta afirmação foi feita pelo CEO da OpenAI, Sam Altman.

Segundo ele, a geração mais velha tende a entender a IA como um sistema de busca avançado. Os millennials costumam usar a tecnologia como um terapeuta digital, enquanto os estudantes modernos a utilizam como um assistente universal, confiando nela para tudo.

«É uma simplificação, mas as pessoas da geração mais velha usam o ChatGPT como o Google. Usuários entre 20 e 30 anos utilizam o chatbot como um conselheiro de vida», afirmou Altman.

Ele comparou a diferença entre gerações no contexto do uso da IA com os primeiros dias do surgimento dos smartphones. Naquela época, os jovens se adaptaram rapidamente, enquanto as pessoas mais velhas precisaram de mais tempo.

«Os estudantes universitários usam-no como sistema operativo. Eles configuram o ChatGPT de forma complexa, conectam-no a arquivos, lembram-se ou guardam prompts detalhados. Isso é impressionante. Alguns não tomam decisões de vida sem consultar o chatbot, que tem informações completas sobre as pessoas em suas vidas e conversas passadas», acrescentou o CEO da OpenAI.

Em abril, a startup melhorou significativamente a memória do ChatGPT. Agora, ele lembra de todas as conversas do usuário.

Recordamos que, no mesmo mês, Altman informou que a OpenAI gastou dezenas de milhões de dólares em respostas a utilizadores que escreviam "por favor" e "obrigado". No entanto, isso não faz sentido, uma vez que ser cortês com modelos de IA é um desperdício de recursos computacionais.