Estas últimas dias, quem acompanha o mercado deve ter sentido o mesmo — o Bitcoin tem lutado repetidamente para passar a barreira de $90.000, com movimentos cada vez menores.
Até ao meio-dia, o BTC cotava a $90.165,48, com uma queda de apenas 0,24% no dia. A máxima foi de $90.484 e a mínima de $90.165, basicamente a flutuar nesta faixa. O volume de negociação do mercado diminuiu claramente, o que todos estão esperando? A resposta é a reunião do Banco do Japão na próxima semana.
**A jogada do Banco do Japão é crucial**
De 18 a 19 de dezembro, o Banco do Japão irá reunir-se. Segundo previsões de economistas, há mais de 90% de probabilidade de que aumentem a taxa de juros em 25 pontos base, elevando-a de 0,5% para 0,75%. Parece pouco, mas para os mercados financeiros globais, é um sinal — a era de estímulos ultrafrouxos do Japão pode estar realmente a chegar ao fim.
Assim que o aumento de juros for implementado, as operações de arbitragem com o iene terão que fechar. Simplificando, muitas pessoas emprestaram ienes (com juros baixos) para investir em ativos de alto risco (como Bitcoin e ações americanas), e agora, com o custo do empréstimo a subir, terão que devolver o dinheiro. Isso pode desencadear uma reação em cadeia — vender ativos de alto risco e recolher dólares. A liquidez global vai se estreitar visivelmente, e todos os ativos de risco, incluindo o mercado de criptomoedas, serão pressionados.
Por isso, o Bitcoin está tão "quieto" neste momento. Não é que ninguém acredite nele, mas todos estão aguardando para ver quando esta faca vai cair.
**A entrada de instituições mudou as regras do jogo**
Kathy Wood, da ARK Invest, trouxe recentemente um ponto interessante. Ela disse que, após a entrada massiva de fundos institucionais, o Bitcoin já não é mais o mesmo de antes.
Antes, a volatilidade do Bitcoin era feroz, uma queda de 70%-90% num mercado em baixa não era surpresa. Mas agora, com as instituições comprando na baixa e atuando na formação de mercado, a volatilidade diminuiu bastante, o que talvez seja bom para os novos investidores (menos risco). Mas para aqueles que gostam de lucrar com a volatilidade, a emoção realmente diminuiu.
Outra mudança importante — a correlação entre Bitcoin e ações americanas está cada vez mais forte. Isso significa que ele está passando de "ouro digital" (ativo de proteção) para um "ativo de alta risco" (que acompanha a apetência pelo risco no mercado de ações). Se o mercado de ações despencar, o Bitcoin também terá dificuldades para se salvar.
**Situação atual**
O mercado está num típico período de "espera por eventos". O volume de negociações está fraco, e o preço está estagnado perto de $90.000. Todos estão especulando sobre o quão dura será a postura do Banco do Japão na próxima semana e quanto a liquidez do dólar será restrita. As pressões de liquidez macroeconômicas e as ondas de institucionalização estão moldando o ritmo atual do mercado.
Resumindo: quem quer saber a direção, ainda precisa esperar por uma confirmação do Banco do Japão.
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Estas últimas dias, quem acompanha o mercado deve ter sentido o mesmo — o Bitcoin tem lutado repetidamente para passar a barreira de $90.000, com movimentos cada vez menores.
Até ao meio-dia, o BTC cotava a $90.165,48, com uma queda de apenas 0,24% no dia. A máxima foi de $90.484 e a mínima de $90.165, basicamente a flutuar nesta faixa. O volume de negociação do mercado diminuiu claramente, o que todos estão esperando? A resposta é a reunião do Banco do Japão na próxima semana.
**A jogada do Banco do Japão é crucial**
De 18 a 19 de dezembro, o Banco do Japão irá reunir-se. Segundo previsões de economistas, há mais de 90% de probabilidade de que aumentem a taxa de juros em 25 pontos base, elevando-a de 0,5% para 0,75%. Parece pouco, mas para os mercados financeiros globais, é um sinal — a era de estímulos ultrafrouxos do Japão pode estar realmente a chegar ao fim.
Assim que o aumento de juros for implementado, as operações de arbitragem com o iene terão que fechar. Simplificando, muitas pessoas emprestaram ienes (com juros baixos) para investir em ativos de alto risco (como Bitcoin e ações americanas), e agora, com o custo do empréstimo a subir, terão que devolver o dinheiro. Isso pode desencadear uma reação em cadeia — vender ativos de alto risco e recolher dólares. A liquidez global vai se estreitar visivelmente, e todos os ativos de risco, incluindo o mercado de criptomoedas, serão pressionados.
Por isso, o Bitcoin está tão "quieto" neste momento. Não é que ninguém acredite nele, mas todos estão aguardando para ver quando esta faca vai cair.
**A entrada de instituições mudou as regras do jogo**
Kathy Wood, da ARK Invest, trouxe recentemente um ponto interessante. Ela disse que, após a entrada massiva de fundos institucionais, o Bitcoin já não é mais o mesmo de antes.
Antes, a volatilidade do Bitcoin era feroz, uma queda de 70%-90% num mercado em baixa não era surpresa. Mas agora, com as instituições comprando na baixa e atuando na formação de mercado, a volatilidade diminuiu bastante, o que talvez seja bom para os novos investidores (menos risco). Mas para aqueles que gostam de lucrar com a volatilidade, a emoção realmente diminuiu.
Outra mudança importante — a correlação entre Bitcoin e ações americanas está cada vez mais forte. Isso significa que ele está passando de "ouro digital" (ativo de proteção) para um "ativo de alta risco" (que acompanha a apetência pelo risco no mercado de ações). Se o mercado de ações despencar, o Bitcoin também terá dificuldades para se salvar.
**Situação atual**
O mercado está num típico período de "espera por eventos". O volume de negociações está fraco, e o preço está estagnado perto de $90.000. Todos estão especulando sobre o quão dura será a postura do Banco do Japão na próxima semana e quanto a liquidez do dólar será restrita. As pressões de liquidez macroeconômicas e as ondas de institucionalização estão moldando o ritmo atual do mercado.
Resumindo: quem quer saber a direção, ainda precisa esperar por uma confirmação do Banco do Japão.