Aqui está um quebra-cabeça interessante com o qual as empresas estão a lidar neste momento: os consumidores continuam a dizer que estão preocupados com a economia, mas não param de gastar. Esta desconexão é real, e ninguém sabe quando é que vai acabar.

Os dados contam uma história contraditória. Inquéritos sobre a confiança do consumidor? Bastante sombrios. Números reais de retalho? Ainda a manter-se surpreendentemente bem. É como ver alguém reclamar de estar sem dinheiro enquanto o seu carrinho de compras continua a encher.

O que mantém os líderes empresariais acordados não são os números atuais—é a questão do timing. O sentimento acabará por arrastar os gastos para baixo? Ou os gastos irão elevar o sentimento de volta? Essa lacuna entre o humor e o comportamento não pode durar para sempre, mas prever qual cede primeiro é basicamente impossível.

Por enquanto, no entanto, as corporações não estão a pressionar o botão de pânico. A resiliência no comportamento de compra real dá-lhes margem para permanecerem cautelosamente otimistas. Mas não se enganem—estão a observar esta divergência de perto. Quando a psicologia do consumidor e as carteiras dos consumidores finalmente se sincronizarem novamente, é então que veremos a verdadeira direção das coisas.