Quando olhamos para o mapa comercial dos países do G20, deparamos com um quadro interessante. Economias ricas em matérias-primas como a Austrália, Brasil e Indonésia direcionam grande parte das suas exportações para a China. A Rússia também figura nesta lista. Do lado asiático, a Coreia do Sul segue uma rota semelhante, enquanto a Arábia Saudita, no Médio Oriente, e a África do Sul, em África, mostram a mesma tendência.

Por outro lado, a geografia da América do Norte funciona de forma diferente: o maior comprador do México e do Canadá são os Estados Unidos. O principal mercado do Japão é, novamente, a América.

Ao ler este conjunto de dados numa perspetiva macro, vê-se claramente que os fluxos comerciais globais giram em torno de dois grandes centros. Para compreender as ações regulatórias e os fluxos de investimento institucional que afetam os mercados cripto, é importante não ignorar esta estrutura.