Há uma questão que tem intrigado o setor cripto: é possível conciliar anonimato e transparência?
A Arkham Intelligence respondeu a esta questão na prática — embora a resposta seja um pouco amarga. Esta startup texana utiliza o motor de IA “Ultra” para desanonimizar transações on-chain, ajudando os utilizadores a rastrear a identidade real por trás das carteiras. Parece poderoso, e de facto é:
Casos práticos merecem destaque: na recuperação de ativos do processo de insolvência da Alameda, a Arkham descobriu que o liquidatário detinha 34,94 BTC avaliados em 110 milhões de dólares; no processo de recuperação dos 200 milhões de dólares do ataque à Euler Finance, o rastreamento on-chain da Arkham foi fundamental.
Mas esta espada tem dois gumes. No ano passado surgiram vários problemas:
Descobriu-se que os links de recomendação podiam ser decifrados para revelar o email do utilizador (um risco claro de doxxing)
O CEO admitiu que era um bug da versão beta, que mais tarde foi encriptado
Alguns temem que esta “transparência” possa evoluir para uma vigilância em larga escala
Curiosamente, o whitepaper estima que o mercado de inteligência on-chain pode atingir 30 mil milhões de dólares anuais — o tamanho atual do mercado de dados financeiros tradicional. Com a adoção da IA e o uso generalizado, este sector está realmente a descolar.
A Arkham já integrou Base, BNB Chain, Polygon, Optimism e outras redes, e já ultrapassou os 100 mil utilizadores. Do ponto de vista do rastreamento de hackers e combate a fraudes, esta ferramenta pode fazer o bem. Mas as preocupações dos defensores da privacidade e especialistas em segurança não são infundadas.
A verdadeira questão: como garantir que o mundo on-chain seja transparente sem se tornar um paraíso de vigilância. A Arkham está a tentar responder, mas esta pergunta está longe de ter uma resposta definitiva.
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
Detetive on-chain vs. Guardião da privacidade, o equilíbrio da Arkham Intelligence
Há uma questão que tem intrigado o setor cripto: é possível conciliar anonimato e transparência?
A Arkham Intelligence respondeu a esta questão na prática — embora a resposta seja um pouco amarga. Esta startup texana utiliza o motor de IA “Ultra” para desanonimizar transações on-chain, ajudando os utilizadores a rastrear a identidade real por trás das carteiras. Parece poderoso, e de facto é:
Casos práticos merecem destaque: na recuperação de ativos do processo de insolvência da Alameda, a Arkham descobriu que o liquidatário detinha 34,94 BTC avaliados em 110 milhões de dólares; no processo de recuperação dos 200 milhões de dólares do ataque à Euler Finance, o rastreamento on-chain da Arkham foi fundamental.
Mas esta espada tem dois gumes. No ano passado surgiram vários problemas:
Curiosamente, o whitepaper estima que o mercado de inteligência on-chain pode atingir 30 mil milhões de dólares anuais — o tamanho atual do mercado de dados financeiros tradicional. Com a adoção da IA e o uso generalizado, este sector está realmente a descolar.
A Arkham já integrou Base, BNB Chain, Polygon, Optimism e outras redes, e já ultrapassou os 100 mil utilizadores. Do ponto de vista do rastreamento de hackers e combate a fraudes, esta ferramenta pode fazer o bem. Mas as preocupações dos defensores da privacidade e especialistas em segurança não são infundadas.
A verdadeira questão: como garantir que o mundo on-chain seja transparente sem se tornar um paraíso de vigilância. A Arkham está a tentar responder, mas esta pergunta está longe de ter uma resposta definitiva.