Duan Yongping aproveitou para comprar Tencent quando estava em baixa, e o resultado foi que caiu diretamente de mais de 400 para 170 dólares de Hong Kong.
A internet inteira gozou com ele. Dizem que até o “deus das ações” não é assim tão especial. E o resultado? Agora, quando ele olha para trás, já voltou a lucrar. Nem os grandes tubarões conseguem apanhar o ponto mais baixo, quem somos nós afinal? Isto revela mesmo a essência da natureza humana, até à última camada. Antes de entrar no mercado, cada um carrega um deus dentro de si. O ideal era ter um ser divino que me desse o código, o preço de compra e de venda, tudo ao cêntimo, e me esfregasse isso na cara. Depois de comprar, tem de disparar logo; nem um dia pode cair. Depois de vender, tem de afundar; de preferência sair logo da bolsa, só assim se prova que vendi bem. Sempre que vendo cedo demais, mesmo que só suba um cêntimo, custa-me mais do que perder dinheiro. A sério, custa mais do que perder dinheiro. Por isso é que ficamos todos baralhados. Quero investir a longo prazo, mas não consigo aguentar. Uma queda de 10% já me deixa à beira de um ataque de nervos, levanto-me às três da manhã para ver o mercado, vendo tudo a resmungar. Juro para nunca mais voltar. Quero fazer curto prazo, mas não consigo agir. Quando sobe, custa-me vender, penso sempre “tenho de ter visão”; quando cai, custa-me ainda mais, digo a mim mesmo “isto é investimento de valor”. Assim ando para trás e para a frente, quase em esquizofrenia. Já lá vão mais de trinta anos, muita gente entrou e saiu da bolsa, mas esta “doença” nunca passou. Resumindo em três palavras: não sabemos esperar. Nem conseguimos esperar pelo tal “mínimo” inalcançável, nem aguentamos aquela fase de maior turbulência, e muito menos conseguimos ficar até ao possível momento de glória final. Queremos sempre enriquecer de uma só vez, mas acabamos sempre a servir de sobremesa ao mercado. $ETH
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Duan Yongping aproveitou para comprar Tencent quando estava em baixa, e o resultado foi que caiu diretamente de mais de 400 para 170 dólares de Hong Kong.
A internet inteira gozou com ele.
Dizem que até o “deus das ações” não é assim tão especial.
E o resultado? Agora, quando ele olha para trás, já voltou a lucrar.
Nem os grandes tubarões conseguem apanhar o ponto mais baixo, quem somos nós afinal?
Isto revela mesmo a essência da natureza humana, até à última camada.
Antes de entrar no mercado, cada um carrega um deus dentro de si.
O ideal era ter um ser divino que me desse o código, o preço de compra e de venda, tudo ao cêntimo, e me esfregasse isso na cara.
Depois de comprar, tem de disparar logo; nem um dia pode cair.
Depois de vender, tem de afundar; de preferência sair logo da bolsa, só assim se prova que vendi bem.
Sempre que vendo cedo demais, mesmo que só suba um cêntimo, custa-me mais do que perder dinheiro.
A sério, custa mais do que perder dinheiro.
Por isso é que ficamos todos baralhados.
Quero investir a longo prazo, mas não consigo aguentar. Uma queda de 10% já me deixa à beira de um ataque de nervos, levanto-me às três da manhã para ver o mercado, vendo tudo a resmungar. Juro para nunca mais voltar.
Quero fazer curto prazo, mas não consigo agir. Quando sobe, custa-me vender, penso sempre “tenho de ter visão”; quando cai, custa-me ainda mais, digo a mim mesmo “isto é investimento de valor”.
Assim ando para trás e para a frente, quase em esquizofrenia.
Já lá vão mais de trinta anos, muita gente entrou e saiu da bolsa, mas esta “doença” nunca passou.
Resumindo em três palavras: não sabemos esperar.
Nem conseguimos esperar pelo tal “mínimo” inalcançável, nem aguentamos aquela fase de maior turbulência, e muito menos conseguimos ficar até ao possível momento de glória final.
Queremos sempre enriquecer de uma só vez, mas acabamos sempre a servir de sobremesa ao mercado. $ETH