No dia 30 de setembro de 2024, ocorreu uma mudança pivotal para a comunidade cripto brasileira quando a plataforma de mídia social X foi banida pelo governo, marcando um obstáculo significativo para inúmeras pessoas envolvidas na indústria blockchain. Figuras-chave, como pesquisadores, influenciadores, arrecadadores de fundos e organizadores de conferências, estavam entre os afetados. O juiz do Supremo Tribunal Federal brasileiro, Alexandre de Moraes, iniciou este banimento, atribuindo sua necessidade ao combate à desinformação associada ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Como resultado, cerca de 22 milhões de usuários perderam abruptamente o acesso ao X, impactando a posição do Brasil como um dos principais mercados da plataforma.
Victor Cioffi, parte da equipe central do Solana Superteam Brasil, enfatizou a importância do X como a escolha preferida entre os jovens brasileiros devido à sua natureza casual e envolvente. Simultaneamente, dentro da indústria cripto, o X é considerado um canal essencial para o crescimento profissional, permitindo que as empresas interajam com o público cripto mais amplo. A perda de acesso ao X representa um desafio crítico para essas empresas, semelhante à perda de uma ferramenta vital para a conectividade internacional, obrigando-as a explorar outros canais de comunicação e marketing ou enfrentar uma potencial isolação.
Um estudo da CoinGecko de 2024 sublinhou o papel do X como a plataforma de referência para utilizadores de criptomoedas em busca de informações valiosas. Influenciadores e empresas confiaram fortemente no X para lançar campanhas e alcançar potenciais clientes. João Ferreira, que lidera o aplicativo de finanças descentralizadas brasileiro Picnic, observou uma forte diminuição no seu alcance após a proibição, destacando o papel central do X na criação de redes com figuras influentes e na atração de investimentos.
Da mesma forma, Casta Crypto, um educador e criador dentro do setor de criptomoedas, expressou preocupações sobre a redução das capacidades de comunicação, com o público a diminuir e nenhuma outra plataforma a igualar a interatividade distinta do X. Um influenciador proeminente lamentou a sua insatisfação com a desconexão, reconhecendo que o X era crucial para manter o envolvimento do público, levando a uma mudança para plataformas alternativas como YouTube Community, Substack e Instagram.
As conferências de criptomoedas, vitais para networking e troca de conhecimentos dentro do cryptocurrency, enfrentaram desafios devido à proibição. Daniela Zschaber, gerente de produto da Blockful—uma empresa de desenvolvimento de blockchain—expressou preocupações em relação à próxima conferência ETH Floripa em fevereiro de 2025. A indisponibilidade de X afeta os esforços para envolver os participantes, estabelecer conexões com patrocinadores e relacionamentos de parceria, sublinhando o papel integral de X em suas operações.
As organizações autônomas descentralizadas (DAOs) também enfrentaram interrupções, uma vez que suas operações habituais dependem fortemente de ferramentas de comunicação digital. Embora o Discord continue a ser uma ferramenta primária para diálogo, o X foi valioso para atualizações em tempo real e rápida disseminação de informações. A ausência do X complica a entrega de atualizações cruciais, potencialmente expondo os detentores individuais de cripto e as DAOs a vulnerabilidades de segurança.
A proibição do X continua a gerar debate no Brasil, tendo evoluído para uma discussão multifacetada em torno dos interesses corporativos versus a soberania nacional, e as implicações mais amplas sobre a liberdade de expressão. Joao Victor Archegas, que lidera o ModeraLab, destacou que a Constituição Brasileira permite restrições à liberdade de expressão para proteger outros direitos fundamentais. O discurso persiste sobre se a proibição do X foi uma ação proporcional, com um segmento do público a perceber como uma invasão à liberdade de expressão.
Apesar de enfrentar críticas, Archegas destacou que a censura política generalizada não é prevalente no Brasil, aconselhando as empresas a buscar vias legais em vez de desafiar as decisões do Supremo Tribunal. No entanto, as apreensões sobre mudanças permanentes e o aumento da autocensura devido à proibição persistem, influenciando a forma como vozes vibrantes interagem no domínio digital.
À medida que o debate se desenrola, indivíduos como Ferreira estão contemplando a relocação para aliviar as repercussões da proibição, sublinhando as significativas ramificações da ausência de X na comunidade cripto do Brasil.
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As restrições do Brasil às plataformas sociais impactam os entusiastas de Cripto
No dia 30 de setembro de 2024, ocorreu uma mudança pivotal para a comunidade cripto brasileira quando a plataforma de mídia social X foi banida pelo governo, marcando um obstáculo significativo para inúmeras pessoas envolvidas na indústria blockchain. Figuras-chave, como pesquisadores, influenciadores, arrecadadores de fundos e organizadores de conferências, estavam entre os afetados. O juiz do Supremo Tribunal Federal brasileiro, Alexandre de Moraes, iniciou este banimento, atribuindo sua necessidade ao combate à desinformação associada ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro. Como resultado, cerca de 22 milhões de usuários perderam abruptamente o acesso ao X, impactando a posição do Brasil como um dos principais mercados da plataforma.
Victor Cioffi, parte da equipe central do Solana Superteam Brasil, enfatizou a importância do X como a escolha preferida entre os jovens brasileiros devido à sua natureza casual e envolvente. Simultaneamente, dentro da indústria cripto, o X é considerado um canal essencial para o crescimento profissional, permitindo que as empresas interajam com o público cripto mais amplo. A perda de acesso ao X representa um desafio crítico para essas empresas, semelhante à perda de uma ferramenta vital para a conectividade internacional, obrigando-as a explorar outros canais de comunicação e marketing ou enfrentar uma potencial isolação.
Um estudo da CoinGecko de 2024 sublinhou o papel do X como a plataforma de referência para utilizadores de criptomoedas em busca de informações valiosas. Influenciadores e empresas confiaram fortemente no X para lançar campanhas e alcançar potenciais clientes. João Ferreira, que lidera o aplicativo de finanças descentralizadas brasileiro Picnic, observou uma forte diminuição no seu alcance após a proibição, destacando o papel central do X na criação de redes com figuras influentes e na atração de investimentos.
Da mesma forma, Casta Crypto, um educador e criador dentro do setor de criptomoedas, expressou preocupações sobre a redução das capacidades de comunicação, com o público a diminuir e nenhuma outra plataforma a igualar a interatividade distinta do X. Um influenciador proeminente lamentou a sua insatisfação com a desconexão, reconhecendo que o X era crucial para manter o envolvimento do público, levando a uma mudança para plataformas alternativas como YouTube Community, Substack e Instagram.
As conferências de criptomoedas, vitais para networking e troca de conhecimentos dentro do cryptocurrency, enfrentaram desafios devido à proibição. Daniela Zschaber, gerente de produto da Blockful—uma empresa de desenvolvimento de blockchain—expressou preocupações em relação à próxima conferência ETH Floripa em fevereiro de 2025. A indisponibilidade de X afeta os esforços para envolver os participantes, estabelecer conexões com patrocinadores e relacionamentos de parceria, sublinhando o papel integral de X em suas operações.
As organizações autônomas descentralizadas (DAOs) também enfrentaram interrupções, uma vez que suas operações habituais dependem fortemente de ferramentas de comunicação digital. Embora o Discord continue a ser uma ferramenta primária para diálogo, o X foi valioso para atualizações em tempo real e rápida disseminação de informações. A ausência do X complica a entrega de atualizações cruciais, potencialmente expondo os detentores individuais de cripto e as DAOs a vulnerabilidades de segurança.
A proibição do X continua a gerar debate no Brasil, tendo evoluído para uma discussão multifacetada em torno dos interesses corporativos versus a soberania nacional, e as implicações mais amplas sobre a liberdade de expressão. Joao Victor Archegas, que lidera o ModeraLab, destacou que a Constituição Brasileira permite restrições à liberdade de expressão para proteger outros direitos fundamentais. O discurso persiste sobre se a proibição do X foi uma ação proporcional, com um segmento do público a perceber como uma invasão à liberdade de expressão.
Apesar de enfrentar críticas, Archegas destacou que a censura política generalizada não é prevalente no Brasil, aconselhando as empresas a buscar vias legais em vez de desafiar as decisões do Supremo Tribunal. No entanto, as apreensões sobre mudanças permanentes e o aumento da autocensura devido à proibição persistem, influenciando a forma como vozes vibrantes interagem no domínio digital.
À medida que o debate se desenrola, indivíduos como Ferreira estão contemplando a relocação para aliviar as repercussões da proibição, sublinhando as significativas ramificações da ausência de X na comunidade cripto do Brasil.