O Banco Central do Brasil implementa a regulamentação de ativos de criptografia mais rigorosa da história: transações no exterior, limite de capital de pelo menos 2 milhões de dólares.
O Brasil finalmente agiu, estabelecendo regras claras para o mercado de criptomoedas que cresceu rapidamente, mas que carecia de regulamentação a longo prazo. A partir de 2 de fevereiro de 2026, a nova regulamentação entrará em vigor, e todos os prestadores de serviços de criptomoedas enfrentarão altos limites de capital e restrições de negociação forex.
Novas regulamentações entram em vigor, abrindo um novo capítulo no mercado de criptomoedas do Brasil
O Banco Central do Brasil recentemente anunciou um conjunto abrangente de estruturas regulatórias para o mercado de criptomoedas, cobrindo um sistema de licenciamento de prestadores de serviços, requisitos mínimos de capital e normas para transações transfronteiriças, tornando-se a tentativa regulatória mais sistemática do país até agora em relação aos ativos virtuais.
Esta regulamentação, composta por três principais resoluções, entrará em vigor a partir de 2 de fevereiro de 2026. As empresas existentes terão 9 meses para cumprir os requisitos de conformidade, caso contrário, não poderão operar legalmente no local.
Este sistema de regulamentação não só responde à demanda do rápido crescimento do mercado, como também põe fim a várias adiamentos regulatórios e reações da indústria desde 2019. Gilneu Vivan, diretor de regulamentação do Banco Central do Brasil, afirmou em uma coletiva de imprensa: “Nosso desafio é encontrar um equilíbrio entre inovação e segurança. O mercado de criptomoedas depende fortemente da tecnologia, ao mesmo tempo em que assume responsabilidades importantes, como a prevenção à lavagem de dinheiro, o que requer mecanismos de proteção robustos.”
O limiar de capital é incrivelmente alto, e a indústria teme que o espaço de sobrevivência das startups esteja a ser comprimido.
De acordo com as novas regulamentações, os prestadores de serviços de encriptação devem ter um capital de pelo menos 10.800.000 reais (cerca de 2 milhões de dólares), enquanto o limite para certos tipos de empresas pode chegar a 37.200.000 reais. Este valor é muito superior à faixa de 1.000.000 a 3.000.000 de reais apresentada na fase de consulta pública anterior.
Em relação a isso, o presidente da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), Bernardo Srur, afirmou que, embora a direção geral da regulamentação seja “positiva e necessária”, ele ainda tem reservas quanto aos requisitos de capital e aos prazos de conformidade urgentes, temendo que isso possa obstruir a concorrência e dificultar a entrada de novas empresas.
Além disso, todas as empresas que não cumprirem os padrões de capital, segurança da informação, revisão de clientes e controle de riscos dentro do prazo perderão a qualificação para operar. Para empresas estrangeiras, exige-se ainda que estabeleçam uma entidade legal local e que todos os negócios sejam geridos por essa entidade.
Os operadores de encriptação estão sujeitos à regulamentação do forex, e as carteiras autogeridas também estão limitadas.
Uma das grandes novidades do novo sistema é a inclusão de várias transações de encriptação na gestão do forex e do fluxo de capitais transfronteiriços no Brasil. Isso inclui:
Utilizar stablecoins para pagamentos internacionais
Transferências entre carteiras de autoconservação (self-custody wallets)
encriptação moeda fiat negociação
Embora as empresas que possuem licença de prestador de serviços de ativos virtuais (VASP) ainda possam realizar essas transações, o valor de cada transação não pode exceder 100 mil dólares, e deve ser reportado mensalmente ao banco central, com detalhes incluindo informações do cliente, tipos de ativos, montante (em reais) e a relação entre as partes da transação.
Ao mesmo tempo, o VASP não pode lidar com qualquer moeda fiduciária, seja moeda local ou forex, nem usar dinheiro em forex para a compra de encriptação, comprimindo ainda mais o espaço de manobra na zona cinzenta.
O sistema VASP entrou em vigor, as empresas de encriptação devem classificar-se e obter licenças de acordo com a lei.
Desta vez, a regulamentação também define oficialmente uma nova entidade legal: prestadores de serviços de ativos virtuais (Sociedades Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais, SPSAVs), ou VASP.
Todos os VASP devem obter uma licença emitida pelo banco central e são classificados em três grandes categorias de acordo com o conteúdo do negócio:
Intermediários
Custodians
Corretoras
Isto ajudará a aumentar a transparência do mercado e permitirá que as autoridades reguladoras realizem uma gestão categorizada dos diferentes tipos de risco.
A transparência é um objetivo chave, com os bancos centrais a focarem-se nos riscos de lavagem de dinheiro e arbitragem.
O governo brasileiro enfatizou que o objetivo final deste sistema regulatório é evitar a arbitragem regulatória, fortalecer a luta contra a lavagem de dinheiro e melhorar o controle sobre o fluxo de encriptação, a fim de incluir nos dados oficiais de balança de pagamentos e estatísticas econômicas.
Com a implementação deste conjunto de regulamentos, o Brasil está sem dúvida a caminho de se tornar um dos países com a regulamentação de encriptação mais rigorosa do mundo. Resta saber se no futuro será possível encontrar um equilíbrio entre a manutenção da inovação e a garantia da estabilidade do mercado.
Este artigo O Banco Central do Brasil impõe a regulamentação de criptomoedas mais rigorosa da história: transações no exterior, limite de capital de pelo menos 2 milhões de dólares apareceu pela primeira vez em Notícias da Blockchain ABMedia.
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O Banco Central do Brasil implementa a regulamentação de ativos de criptografia mais rigorosa da história: transações no exterior, limite de capital de pelo menos 2 milhões de dólares.
O Brasil finalmente agiu, estabelecendo regras claras para o mercado de criptomoedas que cresceu rapidamente, mas que carecia de regulamentação a longo prazo. A partir de 2 de fevereiro de 2026, a nova regulamentação entrará em vigor, e todos os prestadores de serviços de criptomoedas enfrentarão altos limites de capital e restrições de negociação forex.
Novas regulamentações entram em vigor, abrindo um novo capítulo no mercado de criptomoedas do Brasil
O Banco Central do Brasil recentemente anunciou um conjunto abrangente de estruturas regulatórias para o mercado de criptomoedas, cobrindo um sistema de licenciamento de prestadores de serviços, requisitos mínimos de capital e normas para transações transfronteiriças, tornando-se a tentativa regulatória mais sistemática do país até agora em relação aos ativos virtuais.
Esta regulamentação, composta por três principais resoluções, entrará em vigor a partir de 2 de fevereiro de 2026. As empresas existentes terão 9 meses para cumprir os requisitos de conformidade, caso contrário, não poderão operar legalmente no local.
Este sistema de regulamentação não só responde à demanda do rápido crescimento do mercado, como também põe fim a várias adiamentos regulatórios e reações da indústria desde 2019. Gilneu Vivan, diretor de regulamentação do Banco Central do Brasil, afirmou em uma coletiva de imprensa: “Nosso desafio é encontrar um equilíbrio entre inovação e segurança. O mercado de criptomoedas depende fortemente da tecnologia, ao mesmo tempo em que assume responsabilidades importantes, como a prevenção à lavagem de dinheiro, o que requer mecanismos de proteção robustos.”
O limiar de capital é incrivelmente alto, e a indústria teme que o espaço de sobrevivência das startups esteja a ser comprimido.
De acordo com as novas regulamentações, os prestadores de serviços de encriptação devem ter um capital de pelo menos 10.800.000 reais (cerca de 2 milhões de dólares), enquanto o limite para certos tipos de empresas pode chegar a 37.200.000 reais. Este valor é muito superior à faixa de 1.000.000 a 3.000.000 de reais apresentada na fase de consulta pública anterior.
Em relação a isso, o presidente da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), Bernardo Srur, afirmou que, embora a direção geral da regulamentação seja “positiva e necessária”, ele ainda tem reservas quanto aos requisitos de capital e aos prazos de conformidade urgentes, temendo que isso possa obstruir a concorrência e dificultar a entrada de novas empresas.
Além disso, todas as empresas que não cumprirem os padrões de capital, segurança da informação, revisão de clientes e controle de riscos dentro do prazo perderão a qualificação para operar. Para empresas estrangeiras, exige-se ainda que estabeleçam uma entidade legal local e que todos os negócios sejam geridos por essa entidade.
Os operadores de encriptação estão sujeitos à regulamentação do forex, e as carteiras autogeridas também estão limitadas.
Uma das grandes novidades do novo sistema é a inclusão de várias transações de encriptação na gestão do forex e do fluxo de capitais transfronteiriços no Brasil. Isso inclui:
Utilizar stablecoins para pagamentos internacionais
Transferências entre carteiras de autoconservação (self-custody wallets)
encriptação moeda fiat negociação
Embora as empresas que possuem licença de prestador de serviços de ativos virtuais (VASP) ainda possam realizar essas transações, o valor de cada transação não pode exceder 100 mil dólares, e deve ser reportado mensalmente ao banco central, com detalhes incluindo informações do cliente, tipos de ativos, montante (em reais) e a relação entre as partes da transação.
Ao mesmo tempo, o VASP não pode lidar com qualquer moeda fiduciária, seja moeda local ou forex, nem usar dinheiro em forex para a compra de encriptação, comprimindo ainda mais o espaço de manobra na zona cinzenta.
O sistema VASP entrou em vigor, as empresas de encriptação devem classificar-se e obter licenças de acordo com a lei.
Desta vez, a regulamentação também define oficialmente uma nova entidade legal: prestadores de serviços de ativos virtuais (Sociedades Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais, SPSAVs), ou VASP.
Todos os VASP devem obter uma licença emitida pelo banco central e são classificados em três grandes categorias de acordo com o conteúdo do negócio:
Intermediários
Custodians
Corretoras
Isto ajudará a aumentar a transparência do mercado e permitirá que as autoridades reguladoras realizem uma gestão categorizada dos diferentes tipos de risco.
A transparência é um objetivo chave, com os bancos centrais a focarem-se nos riscos de lavagem de dinheiro e arbitragem.
O governo brasileiro enfatizou que o objetivo final deste sistema regulatório é evitar a arbitragem regulatória, fortalecer a luta contra a lavagem de dinheiro e melhorar o controle sobre o fluxo de encriptação, a fim de incluir nos dados oficiais de balança de pagamentos e estatísticas econômicas.
Com a implementação deste conjunto de regulamentos, o Brasil está sem dúvida a caminho de se tornar um dos países com a regulamentação de encriptação mais rigorosa do mundo. Resta saber se no futuro será possível encontrar um equilíbrio entre a manutenção da inovação e a garantia da estabilidade do mercado.
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