Olhando para 2026, o Banco de Reservas da Índia enfrenta um vento contrário peculiar: navegar pela imprevisibilidade de uma certa administração dos EUA. Os avanços e recuos políticos do outro lado do Pacífico podem complicar seriamente as decisões monetárias em Mumbai. Quando ameaças tarifárias e retórica comercial mudam diariamente, como calibrar as taxas de juros ou gerenciar a estabilidade cambial? Não se trata mais apenas de dados — é questão de interpretar as pistas políticas. Os banqueiros centrais prosperam com previsibilidade; sinais de política erráticos de Washington jogam esse cálculo no caos. Para os mercados emergentes especialmente, isso cria um campo minado. Você defende sua moeda de forma agressiva ou permite que ela flutue? Aperte a política quando a inflação sobe devido aos custos de importação, ou afrouxe para apoiar o crescimento em meio a choques externos? O manual tradicional fica mais confuso quando o ruído geopolítico abafou os sinais econômicos. E, honestamente? Essa incerteza reverbera nos ativos de risco globais, incluindo criptomoedas. Quando a política fiduciária se torna volátil, ativos alternativos começam a parecer mais interessantes para os players institucionais que buscam se proteger do caos macro.